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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Punição lá, carinho cá




           Um assassinato causou grande comoção nos Estados Unidos
nas ultimas semanas, uma ligação para a polícia de um pequeno condado, o de Calaveras no estado da Califórnia, daria um curso ao crime profundamente hediondo e a princípio sem explicação. Na cena do fato uma menina, Leila Fowler de apenas 8 anos estava estendida no chão com várias facadas espalhadas pelo corpo, o irmão da menina, que fez a ligação para a polícia relatou que viu um homem de cabelos compridos e grisalhos fugindo do local.
Logo depois das explicações dadas pelo adolescente os homens da lei no distrito começaram uma intensa cassada, o sangue fresco derramado inocentemente pedia uma ação imediata e vigor nas apurações. Casas foram revistadas, pessoas foram interpeladas e até uma lista de presidiários, recém soltos, foi verificada para comparar as evidências, entretanto, como no programa do Investigações Discovery, um suspeito improvável deveria surgir na cena do triste episódio, o próprio irmão da vítima, de apenas 12 anos foi levantado como o autor do fato, os motivos não foram revelados pelas autoridades policiais do local, porém é certo que outro nome não deverá surgir para assumir o brutal crime.
            Na maioria dos estados americanos casos como estes levariam no mínimo a penas elevadíssimas, deixando fora do convívio social gente como este garoto, o que foi proibido por lá foi a pena de morte antes dos 18, quem comete crimes como os desse adolescente pode até receber pena de prisão perpétua, sem direto a liberdade condicional.
              Nas terras tupiniquins, os jovens usam e abusam, matam turistas em Praia Grande, dão termino a vida de estudantes que mesmo entregando seus bens e dinheiro, recebem a pena de morte de seus assaltantes, são queimados vivos na frente de seus clientes e dão IBOPE a dois ícones da TV brasileira, José Luiz Datena e Marcelo Rezende que todos os dias relatam fatos cada vez mais brutais envolvendo menores.
               Uma internação socioeducativa é o suficiente para consertar o jovem brasileiro homicida ou estuprador, absurdo! Depois de três anos e meio o marmanjo está de volta às ruas fazendo coisa pior, isto os que ficarem pelo período inteiro. Trancados dentro de suas casas estão todos os outros brasileiros de bem que pagam seus impostos e vão para seus trabalhos esperando voltar são e salvos para seus lares doces, enquanto contemplam os sorteados com um amargo lar após um crime que acaba literalmente com as famílias atingidas.
              Enquanto nada é feito ficamos vendo nossos irmãos ricos do norte fazendo uma justiça de verdade e nós chorando enquanto os adolescentes dão altas gargalhadas afirmando: “Não pega nada pra nóis”!


Haroldo Ribeiro

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